Africanos dominam primeira edição do Mundial de corrida de rua - Gazeta Esportiva
Africanos dominam primeira edição do Mundial de corrida de rua

Africanos dominam primeira edição do Mundial de corrida de rua

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/10/2023 às 13:21 • Atualizado: 01/10/2023 às 13:37

São Paulo, SP

Os africanos, especialmente os quenianos, dominaram a disputa da primeira edição do Campeonato Mundial de corrida de rua, realizada neste domingo, na cidade de Riga, na Letônia. As provas foram disputadas com temperaturas que variaram entre 15 e 17 graus. O Brasil disputou a competição com 11 aletas, com destaque na milha (1.609 m) para Jaqueline Weber, com recorde nacional, e Guilherme Kurtz, com melhor marca pessoal.

Na meia maratona, o domínio absoluto foi do Quênia, que conquistou as medalhas de ouro, prata e bronze no feminino e no masculino. Peres Jepchirchir foi a campeã, com 1h07min25s, seguida de Margareth Chelimo Kipkemboi (1h07min26s) e de Catherine Amanang’Ole (1h07min34s).

A prova contou com 72 participantes. Valdilene dos Santos Silva foi a brasileira mais bem colocada, terminando em 42º lugar (1h14min54s) com o seu melhor resultado da temporada. Aline de Freitas ficou em 56º (1h17min51s, recorde pessoal), enquanto Larissa Moreira Quintão completou os 21,097 km em 60º (1h18min54s). Já Jenifer do Nascimento Silva abandonou.

Na categoria masculina, o ouro ficou com Sabastian Kimaru Sawe, com 59min10s, seguido de Daniel Simiu Eenyo (59min14s) e de Samwel Nyamai Mailu (59min19s). Os quatro brasileiros participantes completaram a prova. Johnatas de Oliveira Cruz foi o 52º colocado (1h03min50s), Fábio de Jesus Correia o 58º (1h04min12s), Maicon da Silva Mancuso o 63º (1h04min45s, recorde pessoal) e Altobeli Santos da Silva o 77º (1h07min58s). A prova contou com 97 atletas.

"Foi uma competição bem difícil, principalmente na meia maratona, com subidas e muito vento", comentou o treinador brasileiro Fran Kauê. "O ambiente e o entrosamento da equipe foram excelentes. Ninguém se lesionou, o que é muito importante", completou.

Corredoras brasileiras da meia maratona
(Foto: Aércio Oliveira/CBAt)

Milha tem recorde brasileiro


Além da meia maratona, foram disputadas corridas da milha e de 5 km. Os 1.609 metros foram vencidos, no feminino, pela etíope Diribe Welteji, com 4min20s98, novo recorde mundial. A sua compatriota Freweyni Hailu levou a prata (4min23s06), seguida da queniana Faith Kipyegon (4min24s13).

A brasileira Jaqueline Beatriz Weber quebrou o recorde nacional, com 4min50s11, ficando em 24ª posição. O recorde anterior era de Edna Maria de Oliveira Silva, com 5min06s, desde 20 de maio de 2004, alcançado em Belém (PA).

Na categoria masculina, o pódio foi formado por não africanos. Vitória do norte-americano Hobbs Kessler, com 3min56s13, novo recorde mundial. O britânico Callum Elson ficou em segundo (3min36s41), seguido de Samuel Prakel (3min36s43), dos Estados Unidos. O gaúcho Guilherme Kurtz obteve a 18ª posição, com 4min02s75, recorde pessoal.

Nos 5 km, o ouro ficou com a queniana Beatrice Chebet (14min35s), a sua compatriota Lilian Lasait Rengeruk levou a prata (14min39s) e a etíope Ejgayehu Taye, o bronze (14min40s). A catarinense Simone Ponte Ferraz terminou em 30º lugar, com 16min39s, recorde pessoal.

Na categoria masculina não houve participação de brasileiros. O etíope Hagos Gebrhiwet foi o campeão (12min59s), seguido de Yomif Kejelcha, também da Etiópia (13min02s) e do queniano Nicholas Kipkorir (13min16s).

No quadro geral de medalhas, Quênia foi o campeão com 12 (cinco de ouro, três de prata e quatro de bronze). A Etiópia ficou em segundo lugar, com sete (duas, quatro e uma). Os Estados Unidos terminaram em terceiro, com duas (uma de ouro e uma de bronze).

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