Em entrevista ao podcast Podpah, Massa disse que está buscando orientação jurídica para poder recorrer e conseguir o reconhecimento do campeonato.
“A gente criou um grupo muito forte de advogados em seis países diferentes para estudar o caso. Chegamos a uma conclusão de que vamos brigar até o final porque isso é completamente injusto”, revelou.
“A gente mandou uma carta, tanto pra Fórmula 1 como para a FIA, explicando a situação e pedindo todas as informações possíveis para a gente conversar antes de ir para o tribunal. Eles têm até o dia 12 de outubro”.
O processo foi movimentado depois de Bernie Ecclestone, ex-presidente da F1, deu uma entrevista em março revelando que tinha conhecimento do “Singapuragate”. Na ocasião, a Renault foi contra o regulamento e orientou que o piloto Nelson Piquet Jr. batesse propositalmente para beneficiar Fernando Alonso, seu companheiro de equipe.
Após o acidente, Alonso acabou indo para a liderança e venceu a corrida no país asiático, alterando a classificação final do campeonato. Caso o caso de manipulação tivesse sido punido pela FIA, Massa teria sido o campeão do mundial de 2008.
“O correto é cancelar aquela corrida de Singapura e nós vamos brigar por isso. Logicamente, a gente vai para a justiça e vamos brigar para que o correto aconteça. Me tiraram aquele título, e tenho que mostrar que aquele título é meu”, afirmou.
Mesmo sem ter o apoio da Ferrari, equipe pela qual representava na época do caso, Massa diz estar correndo atrás não só por benefício próprio.
“Não faço isso exatamente só pelo que eu sinto, mas pelo Brasil, pelos torcedores da Ferrari, pela equipe que tava comigo e sofreu com essa situação, pela minha família. Isso, pela justiça do esporte, é muito errado”, completou.