Chávez Jr., de 39 anos, foi detido por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) "que estão processando sua remoção rápida dos Estados Unidos", informou o DHS em um comunicado.
O filho do lendário ex-boxeador Julio César Chávez foi preso na quarta-feira em Studio City, Los Angeles, apenas quatro dias após protagonizar um dos eventos de boxe mais divulgados do ano nos Estados Unidos.
O mexicano, campeão mundial dos médios de 2011 a 2012, perdeu no sábado para o americano Jake Paul, um YouTuber que virou boxeador, na luta principal da noite em Anaheim, ao sul de Los Angeles.
Nesta quinta-feira, o DHS declarou que Chávez Jr. "tem um mandado de prisão ativo no México por seu envolvimento com o crime organizado e tráfico de armas de fogo, munições e explosivos".
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— WBA Boxing (@WBABoxing) July 2, 2025
"Chávez também é considerado associado ao Cartel de Sinaloa, designado como organização terrorista estrangeira", acrescentou.
"Sob a presidência Donald Trump, ninguém está acima da lei, nem mesmo atletas mundialmente famosos", disse a vice-secretária do DHS, Tricia McLaughlin, no comunicado. "Nossa mensagem para qualquer afiliado do cartel nos Estados Unidos é clara: nós o encontraremos e você enfrentará as consequências".
De acordo com o DHS, Chávez Jr. solicitou residência permanente nos Estados Unidos em abril de 2024 "com base em seu casamento com uma cidadã americana ligada ao Cartel de Sinaloa".
A agência afirmou que a conexão se baseia no relacionamento anterior da mulher com o filho, já falecido, do chefe do cartel de Sinaloa, Joaquín "El Chapo" Guzmán, que está preso nos Estados Unidos.
Em 27 de junho, o DHS afirmou que, "após múltiplas declarações fraudulentas em seu pedido de residência permanente legal, foi determinado que (Chávez Jr.) estava ilegalmente no país e deveria ser deportado".